Sendo por este motivo mais seguro e recomendável o peróxido de carbamida, que ao sofrer a decomposição, liberta menor quantidade de peróxido de hidrogénio, para além de ureia, que por sua vez vai contribuir para manter o pH em níveis neutros, diminuindo deste modo a possibilidade de desmineralizar os seus dentes. Exemplo: Para um peróxido de carbamida a 10%, liberta-se 3% de peróxido de hidrogénio e o restante de ureia, salvaguardando a sua estrutura dentária. A obtenção dos resultados depende da quantidade de horas e da frequência, bem como das condições fisiológicas do próprio doente que, naturalmente deverão ser analisadas pelo seu médico/a dentista. Neste caso o protocolo indicado seriam mínimo de 4 horas durante cerca de duas semanas consecutivas, tratando-se de um branqueamento externo de uso caseiro ou doméstico, que falaremos mais adiante. Esclarecido o efeito, apenas por uma questão linguística designarei Branqueamento.
O Branqueamento ocorre como resultado de uma reação química produzida pelos radicais livres de oxigénio que se libertam e conseguem quebrar as moléculas de pigmentos, que são moléculas de alto peso molecular, transformando-as em moléculas menores (oxidação) dentro da estrutura dentária (esmalte e dentina). Essas moléculas, agora de tamanho mais pequeno permitem maior refração e reflexão da luz conferindo ao dente uma aparência mais clara. Deduzimos que, em última análise o agente activo que produz o efeito de branqueamento não é, senão, o oxigénio. Para evitar hipersensibilidade e de acordo com o diagnóstico do médico, é frequente o recurso a uma dessensibilização prévia ao branqueamento ou logo após o mesmo, recorrendo ao uso de géis dentífricos cuja composição inclui uma percentagem de flúor adequada bem como de nitrato de potássio (2%) que permitem a remineralização do esmalte e portanto a dessensibilização resultando em maior conforto para o paciente.
Conheça os diferentes tipos de branqueamento realizados: